quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO SUPERIOR

Ao longo da minha vida tive várias experiências importantes, muitas desafiadoras, outras nem tanto. Mas certamente uma delas foi passar por um curso superior. Iniciei minha vida profissional e permaneci na atividade operacional por seis anos sem sentir a necessidade de investir na minha formação. Estava entrando inconscientemente numa zona de conforto que por certo me remeteria a condição de um profissional medíocre e impotente diante das grandes transformações ocorridas nas últimas décadas. Quando percebi a necessidade de ampliar os horizontes de atuação profissional, já havia passado três anos da conclusão do ensino médio.

Hoje, vendo alunos que concluem o ensino médio com 16 anos, tenho algumas preocupações e certamente um grande desafio como docente. Talvez a profissão que mais sofre com as pressões sociais seja a atividade docente, especialmente a do ensino superior. Como docentes, temos que ter a clara noção de que, a cada ano, nos tornamos mais velhos em relação aos nossos alunos. Mas só isso não é suficientemente motivador para repensarmos nossas ações num ambiente tão mutante em que o ato de ensinar está inserido.

Hoje, mais do que nunca, a formação superior representa a autonomia, o caminho que pretendemos seguir enquanto cidadãos.

A profissão que nossos alunos escolhem para esse vôo muitas vezes turbulento é feita muito cedo. Além disso, nunca tivemos tantas opções de escolha para o que queremos ser no futuro. Temos, portanto, que fazer escolhas importantes ao longo da nossa vida. Uma delas é administrar a nós próprios. Essa mudança é maior do que a trazida por qualquer tecnologia. Por isso, clareza, concepção clara, caráter, persistência, ousadia, devem ser palavras repetidas e praticadas todos os dias nas nossas aulas. Por tudo isso, e por entender que a atividade docente é o motor de partida dessa locomotiva chamada atividade profissional, acredito ser necessário que tenhamos a clareza desse papel tão importante na vida dos nossos alunos. Temos que nos transformar em mediadores das ações dos alunos como profissionais no mundo real.

Um curso superior é um grande laboratório, é o simulador de vôo para esse mundo. O sucesso nessa trajetória é decorrente dos ensaios e do tempo que nos dedicamos no espaço de aprendizagem.

Não é mais usual na vida profissional acreditarmos na sorte. Para mim, sorte deve ser comemorada como um troféu quando o evento ocorrer, mas não deve ser encarada como única alternativa para ter sucesso na vida. Sucesso é, portanto, a soma das oportunidades ao longo da vida, mais a preparação que tivermos ao longo dela. É a verdadeira passagem da velha economia de commodities para a era do capital intelectual e das competências. Então, você pode espantar os corvos ou drenar o pântano, mas terá que fazer isso com muita competência e acreditar, sobretudo, que a mudança é inexorável.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

7 de SETEMBRO - COMEMORAR?

Sou do tempo que a disciplina de EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA era obrigatória no currículo do ensino fundamental. Na semana da pátria tinha órdem unida e o amor pelo brasil e respeito pelo pavilhão nacional era questão de honra.
Em 20 anos muita coisa mudou e infelizmente para pior. Hoje o hino é cantado em cerimônias oficiais e jogos de futebol.
É uma pena que tenhamos literalmente deitado em berço explêndido.