Trabalhar em equipe é uma
atividade humana milenar. Desde que o ser humano percebeu que a sua atividade
como indivíduo poderia gerar resultados limitados, passou a convidar outras
pessoas para juntos construírem algo maior. Um grande exemplo de trabalho em
equipe é a construção das pirâmides do Egito, uma obra fantástica e impossível
de ser feita por apenas uma pessoa. Certamente,
por trás de um excepcional trabalho, havia a maestria de um grande líder faraó.
Estudiosos do assunto dizem que foram necessários 100.000
trabalhadores por mais de 20 anos para construir a grande pirâmide e que foram
usados mais de 2.000.000 de blocos de pedra, cada qual pesando em média duas
toneladas e meia. Ainda segundos pesquisadores, o ritmo de trabalho era
tão intenso que os trabalhadores eram agrupados em equipes e por habilidades e
o trabalho era realizado de forma ininterrupta. Isso tudo foi realizado há 2500
anos antes de cristo.
Todos os grande líderes, tem uma
coisa em comum, sabem contratar e manter pessoas excepcionais, pessoas que fazem
o melhor dentro das condições do ambiente. Um bom líder sabe que não chegará lá
sozinho, ele sabe que quanto mais competente e preparada for a sua equipe, mais
eficaz será o resultado. Peter Drucker, um dos grandes gurus do Management, disse que: “Nenhum executivo
já sofreu porque seu pessoal era forte e eficiente”. John Maxwell em seu livro A ARTE DE FORMAR
LÍDERES cita a seguinte parábola: “Quando há um problema, `incêndio` na
organização, você, como líder, é muitas vezes o primeiro a chegar no local.
Você tem em suas mãos 2 baldes, um com água e outro com gasolina. A fagulha que
está diante de você se transformará em um problema ainda maior, ou se
extinguirá, porque você usou o balde com água ao invés de gasolina. Todas as
pessoas em uma organização também carregam dois baldes. A pergunta é: Como
líder, você está treinando as pessoas para usarem a gasolina ou a água?
A parábola nos remete a uma
grande pergunta: Você, como líder, está formando sucessores? Um bom líder atrai
bons líderes naturalmente e esses bons líderes serão responsáveis por construir
uma atmosfera favorável para o cumprimento das metas. Não há lideres ruins para
uma boa equipe, mas certamente haverá bons membros em uma equipe onde o líder é
bom.
Os líderes, em qualquer organização, devem gerar
mudanças no ambiente, mas para que isso ocorra, o líder deve ser um termostato
e não um termômetro. Os dois medem a temperatura, no entanto, o termômetro
apenas mede a temperatura e indica o resultado, já o termostato rompe a
passividade do termômetro. O termostato é ativo, ele é capaz de mandar um sinal
a um determinado equipamento para agir corretivamente em uma situação anormal.
O dinamismo e a atitude de um líder ativo associado a um ambiente favorável e
também a uma equipe excepcional são fatores essenciais para o aumento da performance organizacional.